Cartas do Caminho Sagrado
Na tradição dos povos indígenas da América do Norte, a atenta observação da Natureza é uma regra de vida que se cumpre com amor e alegria. Todo o conhecimento acumulado é um repositório de noções precisas sobre os modos de ser revelados pela Mãe Terra em suas interações com os fenômenos cósmicos.
A adequação de todas as formas de vida aos ciclos e ritmos telúricos é considerada fundamental para a saúde não só de seres humanos e animais como também do próprio planeta. Para Jamie Sams, que é membro dessa comunidade, não foi difícil harmonizar os ensinamentos escolhidos no seio das nações Seneca, Asteca, Choctaw, Lakota, Maia, Yaqui, Paiute, Cheyenne, Kiowa, Iroquesa e Apache, e, obtida a aprovação de seus maiores, difundir, para além das fronteiras tribais, essas lições de vida.
Ao todo são 44 cartas do Caminho Sagrado, contendo cada uma delas um sentido e uma mensagem particulares, que podem ser usadas uma a uma em consulta diária ou organizadas em sequências que apontam diversos caminhos para o conhecimento interior. Utilizadas com o texto correspondente, que explica as várias formas e métodos de interpretação e adivinhação, as cartas revelam-se a serviço da intensificação da autoconsciência e da mudança positiva.
O propósito das cartas consiste em indicar os passos da evolução espiritual, de uma forma que se chegue às verdades essenciais. Assim, dispondo-se a aplicar as lições individuais e sua situação na vida, consegue-se obter algumas respostas específicas que ajudarão a iluminar o presente caminho.
Estas cartas oferecem uma abertura para todos aqueles que buscam caminhar em beleza com todos os seus parentes (Criaturas Animais, Povo de Pedra, Povo-em-Pé-árvores), assim como à Nação do Céu, à Mãe-Terra, e os quatro Espíritos Principais – os Espíritos do Ar, da Terra, do Fogo, e da Água.