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Homeopatia

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A Homeopatia se diferencia essencialmente da medicina clássica porque não é uma medicina de um sintoma, nem mesmo de uma doença, mas a medicina de uma pessoa em particular. O homeopata cuida do paciente antes de mais nada pelo que ele é, muito mais do que por aquilo que ele apresenta. Diante de uma infecção, o médico clássico procura indicar a antibioticoterapia para eliminar o micróbio, ao passo que o homeopata procura pelo remédio que permita ao paciente defender-se contra o micróbio.
Ninguém hoje iniciaria um tratamento de meningite ou de uma tuberculose com homeopatia, por uma simples questão de bom senso. Quando as reações de defesa do organismo estão esgotadas ou com risco de se esgotarem rapidamente deve-se recorrer ao poderoso arsenal da medicina clássica, o que não impede que se consulte a homeopatia, uma vez superado e curado o episódio grave porque, na realidade, não são os métodos terapêuticos que se opõem; pelo contrário, são complementares.
Ao tratar um paciente com homeopatia, trata-se a doença como uma desordem aparentemente localizada, encarando o paciente com seu psiquismo, suas particularidades, o meio que o envolve, sua bagagem hereditária adquirida, as múltiplas agressões de todos os dias, psicoafetivas, alimentares, infecciosas, medicamentosas, vacinais, etc.
O médico homeopata levará em conta o homem na sua totalidade, com suas particularidades, seus modos de reagir em face da doença, naquilo que tem de mais pessoal, apegando-se às reações mais particulares. Somente a singularidade dos sintomas expressos permite uma individualização satisfatória da doença e uma terapêutica inteiramente personalizada. Levando em conta os vários elementos acima citados e que constituem a bagagem do indivíduo, a terapêutica se esforçará para traçar um perfil do paciente, definindo o seu terreno e a sua constituição para tratá-lo em profundidade.

Instituto Cultural Potala
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